terça-feira, 27 de outubro de 2009

Asas


No silêncio do meu cárcere,
Dou asas á imaginação,
Sonhar ser como aquela árvore,
Que não se abate com um furacão!

Resistir a ventos e tempestades,
Que me atormentam nesta solidão,
Bradar bem alto todas as verdades,
O que me vai na alma e no coração!

Não sei para onde vou,
E nem para onde quero ir,
No céu uma estrela brilhou,
Pedi um desejo: para sair!

No silêncio do meu cárcere,
Dou asas á imaginação.

texto foi tirado do livro Inquietação.

Versos


Abandona as riquezas da cidade,
vem viver para esta linda serra,
onde as pessoas amam sem vaidade,
como deveria ser em toda a terra.

Aldeia que amo
Para mim, Fermentãos e Sá
São duas belas Aldeias,
onde tenho grandes amizades,
e nelas encontro o sossego,
para o inquieto coração,
que me dá a alegre sedução...

Cansada desta longa caminhada,
Sou o que a muitos não convém,
com o coração perdido na estrada...

Um amigo conterrâneo


Bem posso reconhecer,
Que no campo do saber
É distinto professor.
É um homem meu amigo.
Dá-se muito bem comigo.
Nele descubro valor.


Homem de muita valia
Por quem tenho simpatia
Escuso dizer o nome.
É filho de camponeses
Onde eu ia, certas vezes,
Às vezes matar a fome.

Fado


Gosto dela, e não sei se ela sabe, mas isso pouco me importa,

e nem sei qual é a porta por onde entra e sai, tão pouco para onde vai.

Vi-a uma vez, de fugida, foi o quanto bastasse para que dela gostasse.

Nunca ouvi o tom da sua voz e nada sei sobre ela, mas tenho um pressentimento, que

a um qualquer momento vou vê-la em qualquer janela, e se isso acontecer,

não sei bem o que fazer, mas queria falar com ela! Não sei se ela me aceita, ou

se olha para o lado Quem ama assim deste jeito, fica com uma dor no peito

é este o nosso fado

É este o nosso fado.



texto tirado do livro Inquietação.

Oliveira do Douro


No lugar de Porto Antigo,

Ou talvez porto de abrigo
Dos barcos do rio Douro,
Vejo uma bonita ponte,
Ficando logo defronte
Porto Manso e Ribadouro.


Para quem passa de viagem,
É bonita esta paisagem
A chamar-nos a atenção.
E às vezes com certa graça
Ver o comboio que passa
Do Porto para o Pinhão.


Não sou só eu que o digo:
No lugar de Porto Antigo
Existe algo bem distinto:
A casa dum militar
Que se pôde destacar
E se chamou Serpa Pinto.


É Oliveira do Douro
Gigantesco miradouro
A chamar-nos a atenção.
E vê-se o bonito rio
E quase que em desafio
Vêem-se terras de Baião.

texto tirado do livro Evaristo Moreira de Sousa.

O SIGNIFICADO DAS PLANTAS


Acácia rosada-elegância
Acácia amarela-amor secreto
Amarilis (açucena)-Orgulho
Anémona- Abandonado
Aquilégia- Leviandade
Alfazema( lavanda) - Desconfiança
Alsina- Reflexão tardia
Alecrim- Coragem e Felicidade
Agrimónia- Gratidão
Amor perfeito: meditação, recordações
Anis- amor eterno
Azaléia- Alegria de amar
Begónia- Cordialidade
Brinco-de-Princesa-Superioridade
Botão-de-ouro-Infantilidade,ingratidão
Bico-de-cegonha-Devoção constante
Camélia branca- beleza perfeita
Camélia rosada- grandeza da alma
Camélia vermelha-reconhecimento
Campânula- Submissão,mágoa
Campânula-branca-Esperança
Gérbera- Beleza
Hortênsia: indiferença
Hera-Fidelidade
Íris- Mensagem
Jacinto-Mágoa
Jasmim- amor, beleza delicada,graça

Bolo de Amor


Ingredientes:
400g de paciência
200g de Fermento de caricias
300g de amor
6 ovos de baunilha
800g de boa disposição

Modo de confeccionar
Com as 400g de paciência
misture 300g de amor,incorpor os 6 ovos de baunilha
para adicionar com fermento das caricias e leve ao seu coração.
Polvilhe sempre com boa disposição.
Depois de pronto, decore com flores da paichão e pétalas de rosas vermelhas.

Dei a provar a um casal de namorados e gostaram, vão repetir mais vezes.

Bom apetite.

O bêbado


Um bêbado estava sentado no jardim quando de repente vê um funeral lá ao fundo da rua e pensou " já agora vou ver o que é aquilo", quando chegou ao pé do funeral gritava a viúva:- Ai me crido, vás para onde não há televisão, vás para onde não há camas, vás para onde não há luz, vás para onde não há feijão nem arroz, vás para onde não há vinho... E tu que gostavas tanto, vás para onde não há nada. Vira-se o bêbado e diz:- Oh, Oh, queres ver que vão levar o homem para a minha casa?

Saber Amar


Que ninguém tenha receio em falar de amar e com amor!
Há os que pensam que estão a falar de outra forma de amor;
o amor sexual.
O amor, a que me refiro, é o amor fraternal entre familiares
e amigos, principalmente amor às crianças.
Santo Agostinho Doutor de Igreja, deixou-nos esta mensagem:
«AMAR É FAZER O QUE QUISERES . SE CALARES CALA
COM AMOR; SE GRITARES, GRITA COM AMOR;
SE CORRIGIRES, CORRIGE COM AMOR; SE PERDOARES,
PERDOA COM AMOR.»
ESTAS são as muitas fórmulas do amor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Á minha querida Mãe


Deste-me a vida com o teu sofrimento.
De ti me alimentaste com amor.
Sofrias quando eu tinha alguma dor.
Por mim velavas a todo o momento.
Nunca de ti, ouvi qualquer lamento.
Jamais, quando me portava pior,
deixaste de me dar o teu calor
de afecto, sem qualquer ressentimento.

Nunca, outra qualquer mulher no mundo,
me amou tanto ou tanto me quis bem.
Com amor sincero, simples e profundo,

só tu me amaste. Tu e mais ninguém.
Por esse amor tão terno e fecundo:
Apenas estes versos, minha Mãe.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os dez mandamentos do Alentejano


1.-Nasce cansado veste-se para descansar.
2.-Ama a tua cama, como a ti mesmo.
3.-Se vires alguém a descansar, ajuda-o.
4.-Descansa de dia para dormires de noite.
5.-O trabalho é sagrado, não lhe toques.
6.-Aquilo que poder fazer amanhã, não faça hoje.
7.-Trabalha o menos que poderes, o que tens a fazer, outro que faça.
8.-Nunca ninguém morreu por descansar demasiado.
9.-Quando te vier a vontade de trabalhar, senta-te e espera que te passe.
10.-Se o trabalho é saúde, viva a doença.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sonho invemtado


Num sonho inventado
Da escuridão se faz luz
Do desejo,realidade
Sem barreiras nem tabus,
Mas num sonho inventado
Ultrapassa-se a imaginação
Dirijo a minha própria vida
Tenho o comando na mão,
Tudo ganha forma e sentido
Não há vítima nem culpado
Salta o desejo reprimido
Num sonho inventado.

texto tirado do livro inquietação

Segredo


Sinto-me viva, a vida é mais leve
De tanto se dar, tambem se recebe
Lanço mensagens em código ao vento
Amor ou magia, estou presa no tempo.

No sorriso que rasgo, guardo um segredo
Tão belo e tão meu que não quero partilhar
O que será que me embriaga o pensamento?
O que será que me põe como doida a sonhar?

Vinho e música aquecem o ambiente
O caril a dois é picante e mais quente,
Não sobe a febre aos amantes no escuro?
É o impulso do amor no seu estado puro.

texto tirado do livro Inquietação.

Tendais


Na encosta de Montemuro
Aqui respira-se ar puro
Oode beleza não falta
Nesta linda região
A fazer a divisão
Entre o Douro e a beira Alta.

É terra de camponeses
Que ainda se veêm ás vezes
Nesta linda Freguesia
Suportam frio e calor
E ganham com suor
O seu pão de cada dia.

Tem alguns grupos corais
E conjuntos musicais
Com cultura de raiz
Não esquecendo o de Quinhão
Que a nossa televisão
Mostrou a todo o país.

Tem uma feira anual
Que anível regional
É até bastante afamada
Onde bois em certas lutas
Fazem lá grandes disputas
Que é na feira da Malhada.

texto do autor Evaristo Moreira de Sousa

Barriga de freira


Ingredientes
_460g de açúcar branco
_375g de pão-de-lo
_125g de miolo de amêndoa
_12 gemas
_175g de doce de chila
_Canela moída


Preparação

Prepare uma calda em ponto de fio com o açúcar e 2,5dl de água.
Corte o pão-de-lo as fatias e torre-o dos dois lados. Junte-o a calda até se desfazer, deixe amornar.
Escalde as amêndoas, pele-as enquanto quentes e passe pela máquina. A adicione a mistura de
pão-de-lo e calda. Acrescente também as gemas bem batidas.
Leve novamente ao lume, mexendo constantemente, para cozer a gemada e apurar sem ferver demasiado. Divida por taças e enfeite a volta com doce de chila. Polvilhe o doce com canela moída.

caravelas


Cheguei a meio da vida já cansada de tanto caminhar já me perdi dum estranho país que nunca vi sou neste mundo imenso a exilada tanto tenho aprendido e não sei nada e as torres de marfim que constroí em tragedia loucura as destruí por minhas propias mãos de malfadada.


Antonio Ramos Rosa

A minha terra


Até a Orquestra
Da capital inglesa
Toca o malhão de Cinfães
Que é música portuguesa.

Cinfães: Câmara, Tribunal.
Cinfães: Finanças, Hospital.
Operários,camponeses.
Cinfães: comércio e serviços
Para cumprir compromissos
Onde vamos muitas vezes.

Cinfães é bonita terra
Fica entre o rio e a terra
De encanto urbano e rural.
Com um lugar bem bonito
Há quem diga, eu acredito,
Que é o lugar do Casal.

Lugar de Souto do Rio
Ás vezes bem aprecio
Como uma simples criança,
Laranjas apetitosas
E as trutas saborosas
Da foz do rio Bestança.

Texto tirado do livro Belezas do concelho de Cinfães do autor Evaristo Moreira de Sousa

Catecismo


Eu amo aqueles que me agradam, amo aqueles que sentem e pensam como eu, aqueles que estimo e admiro, aqueles de quem recebo e aos quais retribuo o bem. Enfim amo aqueles que amo, mesmo sem razão. Desde o momento em que eu amo, há uma janela que se abre e eu escapo por lá. O Amor de um outro duplica de uma só vez a extensão do meu ser reforçado pelo seu. A sua vida desperta a minha vida e o seu pensamento acende o meu pensamento.

domingo, 18 de outubro de 2009

Aos meus filhos


Lembro-me de vocês.
Chamaram-vos laranginhas ao nascerem.
Dormiam sossegados ao lado da Mãe
feliz e cansada.
No seu rosto, marcado ainda pela dor,
havia um sorriso de amor.
O que sonhava para vocês?
Não sei, como não sei o que sonhei.
Sei que vos amei,
ainda antes de nascerem,
como eu vos amei.
olhava-vos e sorria aos meus tesouros.
embevecida e vaidosa contemplei-vos
Eram tão bonitos.
As vossas mãos pequeninas,
estendiam-se. no espaço,
como querendo agarrar o mundo,
imenso, num abraço.
Amei-vos ainda mais
na felicidade de ser Mãe.

sábado, 17 de outubro de 2009

Á minha neta Ana Catarina


Netinha sabes que gosto de te tratar assim, tens sido sempre muito meiga para a tu Avó.Ficava triste quando não te importavas com a escola.Felizmente encontraste o teu caminho, estou muito contente por estares a fazer o que tanto gostas e lidares com o meu animal preferido, só te peço para teres cuidado para não te magoares mais.Aqui fica o meu registo, dizendo que gosto muito de ti.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

As tuas mãos


Dá-me as tuas mãos,vazias e nuas
As tuas mãos
dão-me tudo o que preciso.
Segura, entre elas,
as minhas mãos cansadas,
aperta-as, segura-as com È necessário que as segures.
todas as tuas forças.
As tuas mãos transmitem-me energia
e paz- tudo o que preciso.
Nos teus olhos há ternura e paixão,
no teu peito há um enorme coração,
no teu corpo há volúpia e tentação,
mas, nas tuas mãos, vazias e nuas,
há tudo o que preciso.


Autor do Poema Mário Mendes

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ao meu marido



Sei
que estou sempre em ti
e me não esqueces.
Às vezes gostava
de não estar.
Seria livre de partir,
de morrer num qualquer dia,sem ficar.
Mas, depois desse dia,
Sei que ficaria para sempre em ti,
e desisto.











terça-feira, 13 de outubro de 2009

A flor que há em nós





Poderia ser uma rosa
Tão bela e formosa,
Mas escolhi ser um cravo
que da Liberdade é escravo...
DA Liberdade nasceu a
verdade que jaze dentro
de mim como uma flor
de Jasmim...
Dentro do meu jardim cabem
muitos ramos de Alecrim
e amigos sem fim...
Poderia ser uma rosa
Tão bela e formosa,
Mas escolhi ser um cravo.




















































































































































,

Luar


Quando a lua me chama.
Não consigo resistir.
O corpo acorda e aquece,
Tudo se ilumina dentro de mim.
O coração estremece
a um apelo imaginário,
Que me vem lembrar
de que estou viva afinal
E que alguém me quer amar.

Disfarce


Como se nada fosse como se nada sentisse vivo disfarçando-me de mim escondo-me atrás do meu sorriso vivo fugindo e fingindo de que não é nada, que nada sinto vivo dia após dia nesta piedosa mentira como se nada fosse como se nada sentisse e nada mais faz sentido se a nada mais eu ligo excepto a tentar evitar que o coração se ponha a saltar, excpto a tentar desviar o olhar para não me magoar e que vivo disfarçando escudando-me atrás do sorriso e que vivo disfarçando de que não é nada, tudo isto que sinto.


Texto tirado do livro Inquietação.

A lapiseira.


Eu posso viver sem sol, sem ninguém à minha beira. Mas só não posso viver sem ter uma lapiseira. Rodo com ela nos dedos, é varinha de condão, breve fósforo que acende lumes de imaginação. Pássaro de bico negro, de negro, negro carvão que leva as suas asas a minha voz e canção. chamo o sol e os amigos assim, à minha maneira, viajando no papel só com uma lapiseira.

Aprender


Porque é que tudo me diz .

Que se tem de sofrer para ser feliz.

Que se tem de esquecer para poder aprender.

Que se tem de perder para poder encontrar.

Porque é que só precisamos.

Quando deixamos de ter.

Porque é que só sorrimos.

Depois de sofrer .

Por que é que só mentimos.

Para nos esconder.

Porque é que nós fugimos.

para nos podermos perder?

texto tirado inquietação.

o jardim


Eu gosto muito da natureza, daí ter escolhido esta imagem. É uma imagem bonita onde parece haver paz e serenidade, existe muitas plantas grandes e pequenas com flores e sem flores. Existe também um lago e sobre ele uma ponte de madeira, perto da água está um pato que parece aproveitar a água fresca para saciar a sua cede. Eu gosto muito do verde da natureza porque foi no campo que eu cresci, e ao ver este verde lembro-me da minha infância.

Jardim Tropical


No meu imaginário infantil vive um jardim tropical. Dele se vislumbra o azul do céu, nele vagueia o azul do mar.A luz da manhã no orvalho, lugar de passeio do arco-íris. Nos canteiros, algumas zínias tagarelam com as dálias. Debruçadas das latas de azeite Gallo e das de leite Nido, a salsa e a hortelã respingam com a aragem. Cravos-da-índia vestem-se de sol para as a belhas e os beijos de mulata amuam com ocalor.O velho cágado caminha pelas sombras, segue atónito a borboleta laranja que dança feliz por entre as flores. Há chorões com os lábios pintados de carmim. Na cella das cravinas comentam-se os segredos da noite anterior. Os muceques da cidade foram cercados pelas autoridades e as rusgas fizeram dezenas de presos políticos. Ao crepúsculo os aromas percorrem os recantos do jardim e poisam no nada violeta de todas as coisas. O luar move-se por entre as ramadas desenhando no chão de terra batida figuras chinesas sombreadas de azul. Há morcegos que dormitam de cabeça para baixo nos galhos da velha mandioqueira. No alfobre das rosas se porcelana sentam-se as estrelas para sonhar...Alguns sons atravessam a noite .. o coaxar longínquo dos sapos e das relas, o rilho estridente das cigarras, o canto lírico dos grilos. Neste jardim tropical há silêncios de todas as cores, uns rien e dançam, outros choram.
Texto tirado do livro Inquietação.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Para a minha neta Joana




Vi-te pouco tempo depois de teres nascido, para os avós foste um raio de sol que nasceu. Fomos vendo-te crescer e estivemos sempre que podíamos contigo. A vida por vezes é injusta e tivemos que nos separar, acredita que não foi fácil separarmo-nos de ti, mas a vida tinha que continuar.Tornaste-te numa flor lindissíma e hoje já és uma mulher, o teu percurso de estudante foi sempre bom, e lá chegaste mais longe, a Universidade. Para os teus avós foi uma grande alegria e esperamos que nos dês mais alegrias.Aqui deixo os votos de que consigas atingir os teus objectivos e que tenhas toda a sorte do mundo.Um enorme beijo dos avós---Dina e Zé

Aos meus Professores


Mestre é aquele que com carinho
caminha com o tempo, propondo
paz,fazendo comunhão, despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha para a
aventura da vida.Não é o que ensina fórmulas,
regras, raciocínios, mas o que questiona e
desperta para a realidade. Não é aquele que
dá de seu saber, mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.Mestre é você,meu professor
amigo que me compreende, me estimula,
me comunica e me enriquece com sua presença,
seu saber e sua ternura.Eu serei sempre seu discípulo
na escola da vida.

O meu obrigada, Professores

Autora,Natália Maccarí











terça-feira, 6 de outubro de 2009

Agosto


"O primeiro temporal de Agosto renova o bosque» é um ditado que corresponde bem à verdade.
Neste mês, as chuvas, mesmo breves, produzem um efeito que não se esgota tão depressa como umas semanas antes, não tanto devido a uma descida da temperatura, especialmente de noite, mas principalmente porque os dias se tornam mais curtos e as plantas apercebem-se disso, diminuindo o ritmo vegetativo.Basta olhar em voltar, nos bosques, nos relvados, nos terrenos incultos, para verificar que o mundo vegetativo iniciou a curva descendente do seu ciclo biológico. São cada vez mais abundantes as flores em semente junto das primeiras bagas coloridas, é cada vez mais raro o verde tenro dos rebentos, as folhas mudaram decididamente de consistência e de cor e estão, por assim dizer, envelhecidas. Regar, adubar e retirar as corolas sem flor é o trabalho que devemos cumprir diligentemente em Agosto, se quisermos prolongar a juventude do jardim. As plantas exaustas e tornadas preguiçosas depois de um grande trabalho que durou meses ainda se encontram, porem, em estado de reagi aos estímulos e de aproveitar condições favoráveis para superarem o momento crítico mantendo-se em « forma» e readquirindo as forças necessárias para produzirem folhagem e flores ainda por muito tempo. O trabalho jardineiro em Agosto não é fácil nem ligeiro, até porque deve de novo dedicar-se à multiplicação de diversas espécies, à plantação de bolbos e, nos climas onde o verão é breve, também aos grandes trabalhos de preparação do terreno para as futuras plantações. O ponto forte do jardim situa-se neste mês, junto dos hebiscos e das Hortênsia, as anuais de todos os tipos e cores, as dália, os gerânio e todas as plantas que requerem uma assistência diária.

A PROF. SANDRA

E bem fácil este tema!
Escrevo mais um poema
Com um prazer verdadeiro.
Como é bom falar da Sandra
Que, segundo dizem, anda
Com espírito aventureiro.
--
E disse gostar da farra.
Com guitarra ou sem guitarra,
Esqueci-me de perguntar.
E também gostar da dança!
Tive até descofiança
Que me estava a tanguear!!!
--
Disse com sinceridade
Também gostar da cidade
O que é caso normal!
Disse até ter mais conforto
Numa rua que há no Porto
Chamada Álvares Cabral.
CONTO de Evaristo MOREIRA de Sousa
ISAURA+ARMINDA SÁ

Belezas do concelho de Cinfães




No lugar de Porto Antigo,
Ou talvez porto de abrigo
Dos barcos do rio Douro,
Vejo uma bonita ponte,
Ficando logo defronte
Porto Manso e Ribadouro.

. P´ra quem passa de viagem,
É bonita esta paisagem
A chamar-nos a atenção.
E ás vezes com certa graça
Vêr o comboio que passa
Do Porto para o Pinhão.

.Não sou só eu que o digo:
No lugar de Porto Antigo
Existe algo bem distinto:
A casa dum militar
Que se pôde destacar
E se chamou Serpa Pinto
É Oliveira do Douro
Gigantesco miradouro

A chamar-nos a atenção.
E vê-se o bonito rio
E quase que em desafio
Vêem-se terras de Baião


Conto de Evaristo Moreira de Sousa




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pombos de Lisboa


Pombos Lisboetas, citadinos pombos,saltitando aos tombos por sobre as valetas, alvos,cor de neve!.. Bando esvoaçando, deslizando brando, leve,levemente, sem nenhuns embargos, sobre a gente, os largos,postos, fios, linhas da electricidade!..Bando que esvoaça que saltita e voa, pestaneja graça...Pombos de Lisboa.Autor do poema Augusto de S.Rita