terça-feira, 27 de outubro de 2009

Asas


No silêncio do meu cárcere,
Dou asas á imaginação,
Sonhar ser como aquela árvore,
Que não se abate com um furacão!

Resistir a ventos e tempestades,
Que me atormentam nesta solidão,
Bradar bem alto todas as verdades,
O que me vai na alma e no coração!

Não sei para onde vou,
E nem para onde quero ir,
No céu uma estrela brilhou,
Pedi um desejo: para sair!

No silêncio do meu cárcere,
Dou asas á imaginação.

texto foi tirado do livro Inquietação.

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