terça-feira, 24 de novembro de 2009

Amanhã

Amanhã pode já ser amanhã... de tudo acabar como começou ou então nem sequer ter começado.
Amanhã o sol pode não brilhar, as horas podem parar de fluir, a terra estagnar e tu não apareceres...
Amanhã o grito do desespero, de raiva pode não ser ouvido, o coração pode acabar de bater por amor, a flor murchar por não possuir calor, a solidão invadir a vida e tudo isto conseguir acabar com o amor.
Amanhã sem amor?
É o mesmo que acordar e reparar que nada possuímos, que nada somos, que não significamos nada.
Que tudo é um vazio, um eco que nos ilude, uma nuvem que aparece sem dar conta,mas que sufoca e reprime.
Amanhã pode não existir.

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