Exibindo o seu cestinho
polvilhadinho
de cores,
linda florista apregoa
pelas ruas de Lisboa:
_»Merca o raminho de flores!...
Perfuma-se a rua toda
e em sua roda
torna-se de oiro o ar,
mais brilhante o seu olhar
e o seu cabelo mais loiro!
Cheia de graça passa...
parece uma flor também!
Quem há que resista, quem,
á graça desta florista,
com tal palminho de rosto?!
Ninguém,_aposto,_ninguém
que, embora não seja artista,
se preze de ter bom gosto!
Autor do Poema...Augusto de S.ta Rita
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