Abraçam-se como se fosse um só momento.
Beijam-se como se houvesse um só abraço.
Deixam-se levar pelo deslumbramento
sem se lembrarem que é tudo pó e espaço.
Embora felizes e desassossegados.
Sabem que o mundo não dura para sempre.
Olha nos olhos dela, adormece-lhe no regaço
E descobre que o amor não é resistente.
Acorda triste e desamparado
Sem saber em que lugar está,
Vê-se de estrelas, rodeado
Mas o amor, esse não há!
Procura e procura, numa busca incessante,
Debaixo de pedras, rios e flores
E se soubesse que a paixão era o bastante
Preferia ter morrido de amores!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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